12 de novembro de 2025
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Projeto Ubuntu oferece esporte e arte a 87 crianças cadastradas em Cuiabá

Ana Júlia Santos – Especial para o GD/Fotos: arquivos do projeto

Lukas Andrade Ferreira, 36, é professor de Jiu-jítsu e, em 2016, criou projeto Ubuntu com um amigo. O nome tem origem africana e significa “Juntos Somos Um”. Fundado com o objetivo de tirar crianças e adolescentes das ruas por meio do esporte atende 87 crianças cadastradas e mais de 100 voluntários. Além das aulas, o projeto desenvolve várias atividades voltadas para a comunidade carente, entre eles mutirão de atendimentos neste sábado (25).

Para implementar o projeto, Lukas conseguiu parceria com a igreja que possuía um galpão e já oferecia aulas de artesanato e música. Assim, agregaram as aulas de Jiu-jítsu, mas, por questões financeiras, a o templo decidiu parar de fazer parte do projeto e Lukas assumiu o galpão sozinho com as aulas que eles já ofereciam para a sociedade. “Eu tive a ideia de fazer esse projeto porque quando era adolescente, eu tive envolvimento com drogas, com coisas erradas e o esporte foi o que me tirou disso, foi o que me salvou”, conta.

Além do projeto social, Lukas tem uma academia chamada “Toca do Leão”, onde ele dá aula de Jiu-jítsu. O profissional conta que foi inserido no esporte por orientação  de um amigo, que o levou para aula experimental da arte marcial. Após ganhar alguns campeonatos, decidiu abrir a academia com um modelo de aula desenvolvida em San Diego, na Califórnia (EUA).

O projeto Ubutu possui atividades para crianças como Jiu-jítsu, música, inglês, oficinas de antropologia e permacultura, mas também promove mutirões sociais, com dentistas, advogados, médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores físicos, barbeiros de forma gratuita para a sociedade. Além de um bazar e palestras educativas para a população.

“O objetivo é fazer com que várias pessoas, de diferentes classes, se unam para que a gente possa transformar a vida dessas crianças e elas desenvolvam seu potencial ao máximo em todas as áreas, tanto físico como espiritual e mental”, pontua.

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